Foi num tribunal.
Foi em um tribunal que nos reencontramos.
Eu... e eu.
Sentada no banco do réu, juízes me espiavam.
Era Deus ali? Parecia ser, parecia ser!
Mas do lado dele... pessoas.
E uma pessoa com o rosto coberto de sombras...
quem era você, rosto estranho?
Haviam ao redor tantas lembranças...
uma delas desceu e me deu uma borracha.
E com quanto zelo tentei apagá-las!
Tanto, tantas... tentei.
Mas as amarras pareceram se tornar mais fortes.
E nem me importava mais...
vai ver que esse julgamento jamais acabaria,
equanto aquele rosto existisse ali, dentre eles...
o meu próprio.
SENTENÇA FINAL: Aprender a fazer qualquer besteira sem jamais se arrepender.
CONDENAÇÃO: Você tem o resto de sua vida para viver sua própria prisão.
Ou para, quem sabe, se livrar dela.
So...deal with that, girl!
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