quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A sentença final.

Foi num tribunal.
Foi em um tribunal que nos reencontramos.
Eu... e eu.


Sentada no banco do réu, juízes me espiavam.
Era Deus ali? Parecia ser, parecia ser!
Mas do lado dele... pessoas.
E uma pessoa com o rosto coberto de sombras...
quem era você, rosto estranho?

Haviam ao redor tantas lembranças...
uma delas desceu e me deu uma borracha.
E com quanto zelo tentei apagá-las!
Tanto, tantas... tentei.
Mas as amarras pareceram se tornar mais fortes.
E nem me importava mais...
vai ver que esse julgamento jamais acabaria,
equanto aquele rosto existisse ali, dentre eles...
o meu próprio.


SENTENÇA FINAL: Aprender a fazer qualquer besteira sem jamais se arrepender.


CONDENAÇÃO: Você tem o resto de sua vida para viver sua própria prisão.
Ou para, quem sabe, se livrar dela.



So...deal with that, girl!

Nenhum comentário: