domingo, 18 de março de 2012

Pensamentos sem restrições

Steps, steps, steps-doorsteps. Steps,steps,steps, doorsteps.
Meus pensamentos nunca foram lá muito claros para mim. Nem talvez para ninguém.
Mas foram para você, não foram?
E quando deixamos os momentos de raiva nos dominar? Estamos afinal certos?

- Eu posso ser estúpido às vezes, mas é sem perceber, tudo bem?
- Tudo bem, eu faço você perceber.

E é isso. Simples assim. Será mesmo tudo?

Havia uma palavra que andava sozinha por aí. Querendo encontrar outra igual, mas sem existir. Só existia ela. E por isso se sentia tão solitária, por estar assim sempre, acima de todas as outras.

AMOR.

Em seu reino de superioridade, queria encontrar a humildade. Mas não havia como. Por mais que as outras tentassem, nunca a alcançariam... jamais.
E a palavra Amor vai viver assim sempre sozinha, apesar de nem sempre representar a solidão. E isso não deixa de ser um bocado triste... como pode ser triste tudo na vida, dependendo da maneira como você vê...ou trata as outras pessoas.

E é isso. Simples e cruel assim.



segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Vendo e aprendendo

Olhos sangram de raiva quando se chora de raiva, ou quase se chora,
na porta do frio, que perpetra dentro, e destrói tudo de bonito...
E gosto de você. Amo você, mas não quando me faz mal, não quando me faz relembrar velhas coisas que nem deveriam ter acontecido, entende?

Existia um barquinho vagando sozinho numa imensa e melancólica solidão, de uma cor de ferrugem ou de opaco entardecer triste... seria isto o meu eu mais doente e pessimista? Ou seria apenas uma visão no céu? Por acaso sabes? Consegues ver o que eu consigo ver no limite das situações?


E poderias apenas me sorrir triste, e eu cairia imediatamente desfalecida em teus braços...mentira!

É tudo mentira, pode ser tudo mentira quando queremos! Ou quando os atos se fazem!



E por isso ninguém teme em dizer que prefere estar sozinho, mesmo sentindo que lá no fundo da merda de coração, isto não é lá bem verdade...

não sei, vamos ver.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Um presente especial...




Foi só porque em Recife encomendava talvez muitos presentes. No mínimo um por mês ou talvez até um por semana. Queria um que me desse tudo o que eu precisava, um presente que não enjoasse ao ter ou que não me fizesse mal... mas, afinal, o que eu queria? E era aquela espera, e lojas, e tantas lojas, à procura desse presente que talvez nem existisse... e pra quê? Tantas vezes me fazendo presente na vida de pessoas que nem presentes em momentos valiam...

Muitas vezes tentei encomendar, encomendar do jeito que eu queria, mas sempre que traziam era incompleto, faltava partes, e eu tentava fazer encaixar na caixa algo que era muito menor ou muito maior, nunca o molde perfeito pra mim.

Ou vai ver nunca deixei eu deixar passar o meu molde para as outras pessoas, outros presentes.
Quem afinal era a verdadeira eu ali?

Até que um dia foi, resolvi mudar de vida, porque algo naquela vida já não me chamava mais. Estagnado talvez? Não sei, só sei que foi isso, me mudei. Parti de intercâmbio e foi onde te conheci, Emmanuel... e aquela listinha que havia perdido em algum lugar da minha mente, aquela lista que dizia tudo que eu desejaria em alguém, foi aflorando, reaparecendo, remarcando passos em mim mesma, e foi aí que percebi que... sim, você é o presente certo pra mim.
E sim, quero viver tudo o que for de mais difícil,mais especial e feliz contigo. Tudo, tudo, até os pequenos detalhes, assim como a descoberta da independência, e agora dividí-la contigo...

te amo muito, amor.


E Parabéeeeens de novo!!!* Que você seja muito, mas muito, muito feliz porque você merece amor da minha vida...
*(Porque só postei agora)

É a vida que ensina

E vem de longe esse grito salgado de maldade... me sorri?
Pois consigo rir de volta!
Não entendes... que me queres mas não vou?

Escondendo a farsa é pior... por detrás de um sorriso.
Entre palavras te desejando felicidade vem a sede peçonhenta de te ver definhar em algum canto obscuro da mente alheia. Pode ser?
Não, não pode ser...é.

Apenas...um dia sorri para mim mesma.
Um dia sorri para todos os outros, que me devolveram os sorrisos.
Mas até onde vai a verdade de um sorriso?
Me ensina, por favor...
me ensina,vida.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Amar e lutar até sempre.

... e às vezes dizia para si mesma que não nascera para ser igual às outras. E por isso sofria. E por isso pensava. E por isso sofria em si. Mas para quê? E se perguntava para quê.
Mas sabia que nada, nem Deus nem ninguém, iria responder...

- Nada em mim é certo, e nem sei se vai ser.

Haviam forças que lhe cresciam quando lhe maltratavam, como flores ou árvores que ao serem cortadas, cresciam mais fortes. Mas agora de onde tiraria esta força? De onde? Talvez do mar? Do ar? Do oxigênio frio que lhe adentrava o corpo até os ossos?

De onde? Me diz, afinal!

Calor. Tudo que queria. Seus braços e abraços lhe arrodeando o corpo. Porém sabia que o mundo lá fora não era como ele assim tão bom, tão terno...


E naqueles passos empurrados resolveu continuar em frente, mesmo sem saber exatamente aonde tudo chegaria ou chegará. Só sabe que quer amar, amar, até não poder mais... e ela não acredita ser isto possível, o não poder mais; pelo menos, não com ele.