domingo, 20 de junho de 2010

Bobinha...

Ei...tu lembra que te falei que estava infeliz? Triste?

Hum...lembro... o que tem?

Bem... não tô mais...

Sério?Por quê, posso saber?!

É meio que simples e meio que complicado...

Conta,conta,vai!!!

É por quê estou com você...

Ah...que bonitinho...

Bonitinho não,lindo. Estar com você é lindo.


.......

Como o amor nos deixa bobos...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.






;)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

O aviãozinho na janela.

E lá estava eu, na mesma sala fria onde ensaiamos toda segunda,quarta e sexta no Cac, a peça na qual estou em processo de construção com um grupo. E lá estava ele, à janela, como se fosse durar para sempre. Sim, verde com janelas amarelinhas, número 815 na cauda, fundo de cor vazio, cor ambiente detrás da janela: o aviãozinho feito de giz.

Fiquei encantada como sempre fico ao vê-lo, não sei explicar exatamente o por quê,mas naquela sala...o olhar acaba sendo atraído para ele. Parece até que ele quer me dizer alguma coisa...

Os dias passam,chove, molha-se a sala inteira, mas ele continua lá, cada vez mais verde, como se a pessoa que o desenhou na janela estivesse sempre voltando e retocando-o, o que incrivelmente acredito que não aconteça...mas enfim...no Cac tudo é possível...tudo é mágico...

Anteontem, portanto, melancólica, parei e fiquei a refletir por quê o desenharam com o bico virado para baixo, como se estivesse em queda... Não gostaria que ele caísse e se espatifasse no chão...

"Não cai, aviãozinho,

não cai...

não cai,não cai...

por quê,aviaozinho, tantas coisas ao final caem,

mas você,aviaãozinho,

não cai, não cai...

não morrerá jamais..."


"Vamos começar a leitura?"-pergunta o diretor.

"Sim,vamos", dizemos todas.


E mais uma enxurrada de divagações e interpretações começa em um dia

frio e chuvoso...


quarta-feira, 9 de junho de 2010

A dádiva de viver e a infelicidade de pensar e sentir.

Sinta, sinta, não há como fugir
tento ,tento ,mas está dentro de mim
eu devia, devia mesmo estar tão feliz...
por quê eu vivo, respiro, e isso é uma dádiva
por quê eu ando, respondo e posso ser agraciada
por um som, uma melodia, um sorriso, uma vida...

Por quê ao final de tudo, sou louca?
A vida não vai me esperar parar,
vai exigir!
E isso me salva de certa forma,
me salva de mim mesma .... e da dor que me espera, ao final do dia,
ao final do corredor dos meus pensamentos...

Por favor exija mesmo de mim, vida,
de modo que não haja mais nenhum momento em que eu possa parar para pensar... e sentir!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Música do passado,presente e futuro misturados.

Teu olhar preencheu todo o vazio do aposento onde treinava minhas falas... e doeu.
Foi necessário, necessário... não foi?

Sinto que sim... mas a vontade é de lançar a razão lá para o alto e ir correndo te encontrar...

Não pode, não posso.

Por quê eu não voltaria a ser eu e nem você voltaria a ser você,não agora-agora, não do jeito que seríamos saudavelmente felizes...

mas vamos ser um dia, quem sabe.


Música do dia que veio a calhar:

Quando eu te vi andava tão desprevenido
Que nem ouvi tocar o alarme de perigo
E você foi me conquistando devagar
Quando notei já não tinha como recuar
E foi assim que nos juntamos distraídos
Que no começo tudo é muito divertido
Mas sempre tinha um amigo pra falar
Que o nosso amor nunca foi feito pra durar
Por mais que eu durma eu não descanso
Por mais que eu corra eu não te alcanço
Mas não tem jeito eu não sei como esperar
Desesperar também não vou
Não vou deixar você passar
Como água escorrendo nos dedos
Fluindo pra outro lugar
Ninguém pode negar que o nosso amor é tudo
Tudo que pode acontecer com dois bicudos
Não são tão poucas as arestas pra aparar
Mas é que o meu desejo não deseja se calar
Até os erros já parecem ter sentido
Não sei se eu traí primeiro ou fui traído
Não te pedi uma conduta exemplar
Mas é que a sua ausência é o que me dói no calcanhar
Por mais que eu durma eu não descanso
Por mais que eu corra eu não te alcanço
Mas não tem jeito eu não sei como esperar
Desesperar também não vou
Não vou deixar você passar
Como água escorrendo nos dedos
Fluindo pra outro lugar
Será sempre será
O nosso amor não morrerá
Depois que eu perdi o meu medo
Não vou mais te deixar.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Eu e minha loucura.

Energia é mesmo uma coisa muito interessante... e perigosa...

Sem querer você pode absorver uma tão ruim que seu dia se esvai em cara feia e uma incrível raiva taciturna que toma seu corpo. Sim... acontece comigo... observei mesmo isso hoje...

Todo seu corpo fica tenso, como se você precisasse mesmo obrigatoriamente estar daquele jeito. Estranho... isso atrai o olhar das pessoas. Quando você está carregada(o) de energia acumulada tanto negativa como positiva, você é o ator principal de qualquer momento, seja na rua, numa lanchonete, em um carro... e acaba afetando todos a sua volta.

Nem sempre isso é bom...

Será que sou louca?
Poderia até ser...mas dizem que quem é louco não admite sua própria loucura então acredito que, pelo menos por enquanto, não sou tanto assim...

Enfim, às vezes penso mesmo que não sou desse mundo... mesmo muitas vezes querendo ser...
será que todo mundo é assim ou pode ser assim?

Pelo visto nem eu ainda me entendo...
e não sei quanto tempo demorarei para entender...só espero que seja
antes de eu realmente enlouquecer!