terça-feira, 12 de julho de 2011

A taça de vinho em cacos que quebram no chão.



A taça esborrou. De vinho. Era de vinho... não era?
Aquela taça... exatamente aquela.
Na verdade foram as pessoas... são as pessoas que esborram... não a taça.
A taça continua lá, intacta. Mas eu continuo não sabendo o que fazer. Continuo não sabendo o quê pensar... nem quando pensar...
Mas na verdade o problema nunca foi a taça... foi?
E sim... E sim as pessoas.
Sempre foi esse.
Porquê?
Porque é mais fácil culpar as pessoas do que a própria taça... de vinho; não, não, de sangue!
Taças de sangue!
Mas espera... taças?
Eu nunca disse taças... disse taça!
A culpa é da taça, da taça! Sempre foi da taça...
não foi?
O jantar acabou e a culpa foi da taça.
Simples assim.
Fraco assim.
Como cacos quebram no chão.
Como momentos quebram... no chão.
Como pessoas se quebram sem nem perceber...

Mas, afinal, a culpa é foi da taça ou nossa?
Ninguém sabe...
se sabe apenas que o jantar acabou...e com ele, todas as boas lembranças esmoreceram com o tempo...

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