sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A estupidez do inevitável

Havia um suave descortinar da chuva.
Mas nada comparado a suavidade de teus beijos.
Tudo culpa do vinho.
Wine, wine, wine!

Havia ódio e desgosto quando falasse de teus antigos amores.
Mas não havia razão para tudo que aconteceu a nós dois.
Nem jamais haverá.
Palavras, estúpidas, palavras.
Queria me fechar em mim mesma.
Mas sem conseguir.
E aquele sentimento que pulsa dentro de nós.
Sei nem lá o que é.
Sorrimos todos para o amanhã.
E choramos todos sobre o ontem.
Estupidez.
Estupidez do inevitável.