terça-feira, 26 de julho de 2011

Um nervoso que bate.

Sei lá. Cartas...


Às vezes fico nervosa por nada.
Ou nem é exatamente por nada e sim... pelo que pode ser.
Há algo mais assustador do que isso? O pode ser?
Antes fosse antes mesmo de eu saber!

A chuva veio... desceu sem medo.
Ontem quando fui no cartório vi um menininho... pequeno, mas não tão pequeno assim.
Teatralmente, brincava, fingindo que uma mão sua era um avião, enquanto a outra representava as sombras... Fiquei hipnotizada pela brincadeira. Ele fazia barulhos, imitando cada ruído avionístico e narrava ao mesmo tempo... contava uma história para si mesmo, enquanto que ao seu redor, pessoas cansadas só esperavam sua vez chegar.
Voa, avião, voaaaaa...
Voa, avião, assim como a minha imaginação...


Perfume. Como é o perfume de cada pessoa? E como é o seu?
Será que o seu bateria com o meu?

Um dia me deixei encharcar pela água... e peguei algum resfriado.
Um dia todos decidiram ser românticos e sorriram para a lua.
Um dia conversamos o dia todo... e eu mal podia esperar para te temer de novo.
Temer... e tremer.

Medo do que poderá ser.
Todos temos medo.
Mas por quê o meu medo parece ser sempre maior que o dos outros?


Uma terça-feira agitada e melancólica borbulha...
enquanto lá no céu, tudo fica escuro- acinzentado.
Ainda vou te entender, céu, no meu destino coalhado de medo e ansiedade... desejo desse algo mais que nem sei se existe.

Mas e você? Realmente existe como é em minha mente?

Nenhum comentário: