sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pessoas, juventude e hipocrisia.






Às vezes as pessoas querem dizer tanto umas para as outras e acabam não dizendo nada.
E o que acontece?
E o que acontece com as palavras que morrem?
Está aí então...
elas NUNCA morrem.


- Não consigo me conectar com você.
- É? Porque? Estou tentando te persuadir de mil maneiras... há um bom tempo...
- E você acha que merece um troféu por isto?
- Não, apenas um beijo e talvez... algo mais.


Em algum lugar, no momento em que o mundo foi criado, existia um algo mais que condensava a todos nós, como uma massa deliciosa de sorvete! Vai ver cada sentimento tinha um gosto diferente... variava muito...ia de baunilha a chocolate, avelã... mas não deixavam de ser sentimentos... não eram apenas carne. Carne não existia. Pele apenas não existia. Não que não pudessem existir, mas apenas não eram necessárias.

Como um montante. Um montante de dinheiro.
Pessoas podem ser como moedas. Uma por uma, passando pela mão do banqueiro...
uma a uma, o dia inteiro, durante vários ciclos de um ano inteiro.
Umas valem mais, outras menos... e quanto você gostaria de valer, como moeda?

Quanto?


Vai ver essa pergunta ecoa no espaço.

Vai ver que Deus olha lá de cima e ri desses seres desesperados que procuram sentido numa vida aparentemente inútil.

Vai ver nem sei mais quem sou... se é o tempo meu senhor, senhor de mim, dos meus medos e pensamentos, e hoje você só fez piorar isso. Piorar...isso.

Mas, ao final do dia, somos todos ainda jovens, dispostos a ainda procurar esse destino impetuoso e rico que se dispõe a nossa frente... É só isso que queremos, e atrás disso iremos! Avante, avante, sem tormentos! É realmente muito bom ser jovem... mas até quando esse jovem pode durar? E até quando valerá a pena durar?


Não vou mentir que dói pensar...
só nos resta nos preparar para o que vier.



- O que você quer ser quando crescer, menino?
- Hum... eu quero ser um bom contador de moedas!



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