Ouve-se de longe gritos estranhos... ecos vindos de um passado destruído... vozes esmaecidas onde antes era o Sol.
Poderia até ficar triste, se não houvesse tanta coisa para sorrir, para brilhar, para traz paz e bem...
- Ei, menina! Por que sorri?
- Não sei... mas gosto de sorrir...
Bela criança foi a menina,
ingênua e clara como flores cristalinas,
e a água que veio...
levou, levou... uma parte da pureza levou, levou...
mas TANTO, TANTO ficou...
por que a essência nem o pior dos mares arrastou.
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Aí se percebe claramente o quanto se querem.
Aí se percebe claramente o quanto se deve.
Aí se...se-se-se-.
O mundo pode até ser uma máquina, mas nem por isso todos nós devemos ser também.
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Medo do que pode acontecer.
Medo do que pode não acontecer.
Coragem, coragem, coragem.
Todos nós temos coragem quando queremos ter...
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Anuncia a voz da aeromoça no alto-falante do avião:
- Atenção passageiros, pausa na turbulência,
pausa na turbulência... se preparem para passar por uma fase calma e suave,
de bons sentimentos...
Todos retiram seus cintos e respiram aliviados, dividindo uma taça de vinho.
- Um brinde à vida e aos bons sentimentos!
(coro atrás: - Um brinde à vida e aos bons sentimentos!)
E a viagem continua, onde o avião vai depressa...até se perder de vista.
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- Você viu o avião que passou?
- Vi.
- Ele conseguiu!
- Sim!
- Ser feliz...
-Então também conseguiremos, não é?
- Sim, sim, sim!
E se fazem mil festas em mil lugares do mundo,
onde pessoas sabem ser felizes e fazer bem umas às outras...
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