segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Onde costumava ser amor.

Aquela pessoa é louca, simplesmente louca. Se cale!



Bonecos de papel machê são feitos com carinho... mas e se forem destruídos, um por um?
Morrem!



Hoje conversei com um amigo... ele foi legal em compartilhar sua dor. Ex-dor...
e eu, minha atual. Ninguém quer ficar congelado no tempo, todo mundo quer seguir em frente, pra longe de tudo isso. Se pudesse, talvez, partiria amanhã, de malas prontas em punho, sem olhar para trás. Aí você me diria que achei o meu caminho, sendo bem longe de você?

Por quê todo mundo idealiza o "bem longe daqui"? Vai ver por quê ele seja mesmo um lugar real, com pessoas reais que querem enfrentar situações reais, ao contrário de algumas que conheço...
Eu apenas quero "o bem longe daqui". Quero-o pra mim, com sua neve, sorriso, língua ininteligível, suas montanhas grandiosas e o chocolate quente também! A droga é que no final das contas ninguém consegue fugir de si mesmo... consegue? O que vocês acham? Ou achariam?

Mas que eu acredito que viajar no mínimo faz bem, acredito.
E que mudanças podem fazer ENORMES BENS, eu mais do que acredito.
Então é isso... quero apenas mudar... e viajar... talvez me mudar por uns tempos...
será tão difícil assim?


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Ele olhou para trás mais uma vez e a viu. E era difícil por quê agora já não mais a olhava da mesma maneira... Olhos, lábios... quem seria aquela pessoa estranha que um dia havia amado? Talvez a pessoa mais egoísta do mundo...e mais louca também.
Só gostaria de ter tomado um café anteriormente, pelo menos sentiria algo de quente dentro dele, algum calor que lhe lembrasse a paixão que houvera ali, a proximidade, o aconchego... a "casa" sua. Ela fôra sua casa, mas não era mais. E onde estava aquele brilho que lhe acompanhava aonde quer que fosse? Hum... vai ver sua imaginação não fosse mais tão fértil como antes... ou vai ver o véu que agora a cobria, branco, suave, afinal não lhe caísse bem, pois sabia... que por debaixo de toda aquela proposta pureza, beleza intocada... havia uma incrível e detestável maldade, chegando a ser doentia.
Isso era o que mais lhe doía: olhar pra trás e ver as palavras sendo jogadas ao vento, e os atos jamais sendo desenterrados...
Mas era a dor e raiva que mais o fazia esquecer.
Mas era a dor.
Onde costumava ser-amor.

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