terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O equilibrista dentro de cada um de nós.


Um equilibrista nunca põe os dois pés na frente, não é verdade? É cuidadoso, mede os passos... sempre possui pelo menos um pé atrás! Olha para os lados, mede o ar, o equilíbrio se acha no centro de seu corpo, toda sua vida depende disso, desse equilíbrio...


Posso ser eu uma equilibrista?

Acredito que sim... de um em um, de pé em pé, formando a linha, indo sempre em frente.

Assim como os outros.

Inspirando e expirando a cada passada, medo guardado, conformado em casulo,
esperança tênue mas ainda aparentemente sensata, aguardando o momento de estar realmente certa e, livremente, se libertar da linha e voar para bem longe dali...


Eu quero isso.

Eu quero a liberdade de sentimentos.

E, mais do que tudo, quero sentir... e me deixar levar por isso,

sem a imposição da razão.



Droga de razão!


Mas ela tem que existir...


É. E existe.


Existe, existe, existe...

assim como o equilibrista,

a balança dos sentimentos dentro de nós.

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