sexta-feira, 9 de julho de 2010

A vida, dor e sua falta de respostas, tão contraditórias...

Às vezes tenho medo do escuro.
às vezes.
do escuro que espreita a minha cama.

E me olha.
com raiva.
Violência que me basta!

Me rasga!
Vai!

Me toma... sem sentido, incompleto.
Dor.

E tudo que peco ao final de tudo é torpor.
Por favor, por favor!
Torpor...torpor...
por favor...

me guie aonde for...
longe da dor...

longe...
todo mundo quer viver longe da dor.
Das esquinas onde espreita,
com seus olhos vermelhos,
sempre acesos...

Da loucura a solidão...
apenas ando na contramão.

E sermão? E e então?
Sou burra, besta, então?

Todos o somos.
Todos o somos, ao final de tudo.
E existe final?
Sim, sim, apenas não o vi.

E existe amor?
Sim, talvez apenas pensei tê-lo visto...


em algum lugar qualquer, dentro de mim.
em um lugar qualquer, dentro de outra pessoa.




Foi à toa...
foi à toa?


E ainda dizem que a graça da vida é sua falta de respostas...

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