sábado, 4 de setembro de 2010

O passarinho de vidro.

Fui hoje para Olinda. Mimo.
Barzinho. Uma vista belíssima.

Copo me olha... olho o copo...
vidro, reluz, transparente, mas rebate a luz da vela posta na mesa.
Ambiente acolhedor, mas frio.

Copo. Penso. Poderia se transformar em um pássaro de vidro e voar... voar por toda
a vista, descobrir o mundo, sem medo, sem horizontes a seguir nem nuvens pré- determinadas...

Voa, passarinho, voa!
E descobre o mundo

sem ninguém para te prender...
sem ninguém para te chorar...
sem ninguém para te quebrar...

voa, livre.
voa, liberdade do passarinho de vidro...
tão belo, mas tão sozinho...

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