quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Eu e a vida.






Hoje percebi que não posso mandar em tudo na minha vida...


Deixei a água escorrer pelos meus dedos, e subitamente me lembrei pequena, quando sentia ter o poder nas mãos fazendo isso. A água ia, guiada por eles, como algum tipo de poder, para longe... Foi bom fazer isso.










E tantas vezes pedi a vida que algumas pessoas não fossem apenas fases... mas ela não me escutou... ou se escutou, foi pouco...

Tenho parar de ser tão exigente em relação a isso.

As coisas vão acontecer do jeito que têm de acontecer... e pronto!


E eu entendo por quê é tão difícil enfrentar a realidade... quem não gostaria de viver eternamente em um sonho? Um sonho tão bom, mas tão bom que se faria tudo por ele, até esquecer que sua própria essência já se haveria dissipado...











Hoje fiz uma maravilhosa descoberta! Fui para a fono e lá

constatei algo que eu desconfiava mas que agora já é quase certeza: minha voz voltou ao que era! Não exatamente igual, por que faz tempos que não faço exercícios mais puxados e evito cantar, mas está boa e pronta para próximo ano voltar ao canto erudito!

Foi uma sensação única, depois de um ano tratando-a e com medo dela nunca mais voltar... uma grande e velha amiga... me senti bem como há um certo tempinho não me sentia...









Eu sabia que teria de ir embora
Embora do seu coração
Coração pautado de gelo
Gelo derrete na mão
Mão que tocou a tua
Tua beleza que me encantou
Encantou o brilho dos meus olhos
Olhos onde lágrimas brotaram
Brotaram e ainda não sararam...
a solidão que restou...
no vazio...
que você deixou...

Adeus, para nunca mais...
amor.

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