domingo, 5 de junho de 2011

O FIM e seus desígnios estúpidos.

- Ontem eu fui em um jardim.
- É?
- É. Só que nele as pessoas eram como flores.
- Hãn? Sério? E como elas eram?
- Eram como flores, e suas palavras ressoavam como perfume pelo espaço...
até se tornarem pedras e se espatifarem no chão!
- E você?
- Eu o quê?
- E você? E você?
- Eu o quê, oras?!
- E você... acreditou?

Dsifarça, olha pros lados... sorri meio sem graça... e simplesmente pára, sério.

- Sim, em todas elas.

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- Você percebeu que não temos nada a ver?
- Sim... mas isso importa?
- Não.
- Então vamos ficar, mesmo assim?
- Sim.
- Perfeito.
- Perfeito nunca será, mas também não há muito tempo para se fazer durar...
e de que serve isso? De que serve o ``fazer durar``? Dane-se ele com seus sonhos!
- Sim! Dane-se ele... e dane-se nós.

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They are still screaming...
and we are still living.

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-Só continua, tá? Só continua a viver... e acreditar... e a ver tudo de uma forma diferente, tudo bem?
Senão... quem mais haverá para acreditar?
- É... ninguém mais é suficiente burro para isso.
- Não... ninguém mais é suficiente especial para isso.

E isso é apenas...o FIM.

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