quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Confuso e opaco como uma bolha prestes a estourar.

Às vezes achamos sermos importantes por termos uma ligação especial com um alguém especial no mundo... Será? Será que só assim poderemos ser completos?
Pois, ao final de tudo, deveríamos ser completos apenas conosco mesmo, não é?

É assustador pensar que tudo pode se quebrar mesmo... se esfacelar em pedaçinhos...
E muitas vezes temos medo de voltar pro mundo real, sem idealismo nem romantismo nem aquele alguém pra te ligar quando você voltar pra casa...

Conheci muitas pessoas assim, e as criticava por isso, por não saberem estar sozinhas... Mas, ao final de tudo, quem somos nós para criticarmos alguém? Querendo ou não, você pode acabar na mesma situação... E o medo se transforma em algo bem maior, uma mistura de desentendimento com loucura e o achar e não achar, um sofrimento interminável... uma confusão das piores!
Você acaba perdendo a essência do que você é... ou do que pode ser... e a saída parece mesmo não existir... Algo perto daquele arrepio que sentimos ao tentar entender como Deus nunca nasceu, e como que antes dele não existia nada, sim! O nada do nada existia... se acreditarmos nisso...

Estranho, estranho... tudo parece estranho...

Parece até que faz anos em que estive naquela bolha ali, a frente, feliz, descobrindo um novo mundo, onde tudo parecia novidade, uma bela e maravilhosa novidade! Um bocado intempestuosa, é verdade, mas sim, um novo frescor... Tão intenso que não haveria dúvidas!

Mas agora... ?
Quem sou eu no mundo?
E o que é o amor no mundo, afinal?

Confuso, confuso...
está tudo um bocado confuso...

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