sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Amar e lutar até sempre.

... e às vezes dizia para si mesma que não nascera para ser igual às outras. E por isso sofria. E por isso pensava. E por isso sofria em si. Mas para quê? E se perguntava para quê.
Mas sabia que nada, nem Deus nem ninguém, iria responder...

- Nada em mim é certo, e nem sei se vai ser.

Haviam forças que lhe cresciam quando lhe maltratavam, como flores ou árvores que ao serem cortadas, cresciam mais fortes. Mas agora de onde tiraria esta força? De onde? Talvez do mar? Do ar? Do oxigênio frio que lhe adentrava o corpo até os ossos?

De onde? Me diz, afinal!

Calor. Tudo que queria. Seus braços e abraços lhe arrodeando o corpo. Porém sabia que o mundo lá fora não era como ele assim tão bom, tão terno...


E naqueles passos empurrados resolveu continuar em frente, mesmo sem saber exatamente aonde tudo chegaria ou chegará. Só sabe que quer amar, amar, até não poder mais... e ela não acredita ser isto possível, o não poder mais; pelo menos, não com ele.

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