tag:blogger.com,1999:blog-89143035455801692372024-03-14T06:39:01.332-07:00Meus pensamentos...Crônicas de um alguém perdido no mundo.Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.comBlogger216125tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-23675896672143467792012-03-18T16:47:00.004-07:002012-03-18T17:05:24.579-07:00Pensamentos sem restriçõesSteps, steps, steps-doorsteps. Steps,steps,steps, doorsteps.<div>Meus pensamentos nunca foram lá muito claros para mim. Nem talvez para ninguém.</div><div>Mas foram para você, não foram?</div><div>E quando deixamos os momentos de raiva nos dominar? Estamos afinal certos?</div><div><br /></div><div>- Eu posso ser estúpido às vezes, mas é sem perceber, tudo bem?</div><div>- Tudo bem, eu faço você perceber.</div><div><br /></div><div>E é isso. Simples assim. Será mesmo tudo?</div><div><br /></div><div>Havia uma palavra que andava sozinha por aí. Querendo encontrar outra igual, mas sem existir. Só existia ela. E por isso se sentia tão solitária, por estar assim sempre, acima de todas as outras.</div><div><br /></div><div>AMOR.</div><div><br /></div><div>Em seu reino de superioridade, queria encontrar a humildade. Mas não havia como. Por mais que as outras tentassem, nunca a alcançariam... jamais.</div><div>E a palavra Amor vai viver assim sempre sozinha, apesar de nem sempre representar a solidão. E isso não deixa de ser um bocado triste... como pode ser triste tudo na vida, dependendo da maneira como você vê...ou trata as outras pessoas.</div><div><br /></div><div>E é isso. Simples e cruel assim.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-60290065288289922062012-02-13T18:16:00.000-08:002012-02-13T18:21:01.930-08:00Vendo e aprendendoOlhos sangram de raiva quando se chora de raiva, ou quase se chora,<div>na porta do frio, que perpetra dentro, e destrói tudo de bonito...</div><div>E gosto de você. Amo você, mas não quando me faz mal, não quando me faz relembrar velhas coisas que nem deveriam ter acontecido, entende?</div><div><br /></div><div>Existia um barquinho vagando sozinho numa imensa e melancólica solidão, de uma cor de ferrugem ou de opaco entardecer triste... seria isto o meu eu mais doente e pessimista? Ou seria apenas uma visão no céu? Por acaso sabes? Consegues ver o que eu consigo ver no limite das situações?</div><div><br /></div><div><br /></div><div>E poderias apenas me sorrir triste, e eu cairia imediatamente desfalecida em teus braços...mentira!</div><div><br /></div><div>É tudo mentira, pode ser tudo mentira quando queremos! Ou quando os atos se fazem!</div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div>E por isso ninguém teme em dizer que prefere estar sozinho, mesmo sentindo que lá no fundo da merda de coração, isto não é lá bem verdade...</div><div><br /></div><div>não sei, vamos ver.</div>Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-23206927345649652272012-01-23T16:37:00.000-08:002012-01-23T16:51:47.755-08:00Um presente especial...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNFdkuyrMZWZPb-ywU6sIxBa66fZcjhMUYXCTIKpUhFPHF4VEkJVqpPB5ja5MRHhSRrrGk2tSw7ME3qhyphenhyphenO7_P11Ufs_Q0BsDGdPsuJ9kQbpTqzoFQXnNOMYf06j-qIGG8stKzVVybW44zu/s1600/beijo.png"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 305px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNFdkuyrMZWZPb-ywU6sIxBa66fZcjhMUYXCTIKpUhFPHF4VEkJVqpPB5ja5MRHhSRrrGk2tSw7ME3qhyphenhyphenO7_P11Ufs_Q0BsDGdPsuJ9kQbpTqzoFQXnNOMYf06j-qIGG8stKzVVybW44zu/s400/beijo.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5700994139372345186" /></a><br /><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span><div><br /></div><div><br /></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Foi só porque em Recife encomendava talvez muitos presentes. No mínimo um por mês ou talvez até um por semana. Queria um que me desse tudo o que eu precisava, um presente que não enjoasse ao ter ou que não me fizesse mal... mas, afinal, o que eu queria? E era aquela espera, e lojas, e tantas lojas, à procura desse presente que talvez nem existisse... e pra quê? Tantas vezes me fazendo presente na vida de pessoas que nem presentes em momentos valiam...<div><br /></div><div>Muitas vezes tentei encomendar, encomendar do jeito que eu queria, mas sempre que traziam era incompleto, faltava partes, e eu tentava fazer encaixar na caixa algo que era muito menor ou muito maior, nunca o molde perfeito pra mim.</div><div><br /></div><div>Ou vai ver nunca deixei eu deixar passar o meu molde para as outras pessoas, outros presentes.</div><div>Quem afinal era a verdadeira eu ali?</div><div><br /></div><div>Até que um dia foi, resolvi mudar de vida, porque algo naquela vida já não me chamava mais. Estagnado talvez? Não sei, só sei que foi isso, me mudei. Parti de intercâmbio e foi onde te conheci, Emmanuel... e aquela listinha que havia perdido em algum lugar da minha mente, aquela lista que dizia tudo que eu desejaria em alguém, foi aflorando, reaparecendo, remarcando passos em mim mesma, e foi aí que percebi que... sim, você é o presente certo pra mim.</div><div>E sim, quero viver tudo o que for de mais difícil,mais especial e feliz contigo. Tudo, tudo, até os pequenos detalhes, assim como a descoberta da independência, e agora dividí-la contigo...</div><div><br /></div><div>te amo muito, amor.</div><div><br /></div><div><br /></div><div>E Parabéeeeens de novo!!!* Que você seja muito, mas muito, muito feliz porque você merece amor da minha vida...</div><div>*(Porque só postei agora)</div></div>Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-66534956585716012942012-01-23T11:31:00.001-08:002012-01-23T11:35:40.355-08:00É a vida que ensinaE vem de longe esse grito salgado de maldade... me sorri?<div>Pois consigo rir de volta!</div><div>Não entendes... que me queres mas não vou?</div><div><br /></div><div>Escondendo a farsa é pior... por detrás de um sorriso.</div><div>Entre palavras te desejando felicidade vem a sede peçonhenta de te ver definhar em algum canto obscuro da mente alheia. Pode ser?</div><div>Não, não pode ser...é.</div><div><br /></div><div>Apenas...um dia sorri para mim mesma.</div><div>Um dia sorri para todos os outros, que me devolveram os sorrisos.</div><div>Mas até onde vai a verdade de um sorriso?</div><div>Me ensina, por favor...</div><div>me ensina,vida.</div>Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-89593540389990570042012-01-06T13:01:00.000-08:002012-01-06T13:34:35.239-08:00Amar e lutar até sempre.... e às vezes dizia para si mesma que não nascera para ser igual às outras. E por isso sofria. E por isso pensava. E por isso sofria em si. Mas para quê? E se perguntava para quê.<br />Mas sabia que nada, nem Deus nem ninguém, iria responder...<br /><br />- Nada em mim é certo, e nem sei se vai ser.<br /><br />Haviam forças que lhe cresciam quando lhe maltratavam, como flores ou árvores que ao serem cortadas, cresciam mais fortes. Mas agora de onde tiraria esta força? De onde? Talvez do mar? Do ar? Do oxigênio frio que lhe adentrava o corpo até os ossos?<br /><br />De onde? Me diz, afinal!<br /><br />Calor. Tudo que queria. Seus braços e abraços lhe arrodeando o corpo. Porém sabia que o mundo lá fora não era como ele assim tão bom, tão terno...<br /><br /><br />E naqueles passos empurrados resolveu continuar em frente, mesmo sem saber exatamente aonde tudo chegaria ou chegará. Só sabe que quer amar, amar, até não poder mais... e ela não acredita ser isto possível, o não poder mais; pelo menos, não com ele.Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-85203201767741656272011-11-04T14:36:00.000-07:002011-11-04T14:39:51.614-07:00A estupidez do inevitávelHavia um suave descortinar da chuva.<br />Mas nada comparado a suavidade de teus beijos.<br />Tudo culpa do vinho.<br />Wine, wine, wine!<br /><br />Havia ódio e desgosto quando falasse de teus antigos amores.<br />Mas não havia razão para tudo que aconteceu a nós dois.<br />Nem jamais haverá.<br />Palavras, estúpidas, palavras.<br />Queria me fechar em mim mesma.<br />Mas sem conseguir.<br />E aquele sentimento que pulsa dentro de nós.<br />Sei nem lá o que é.<br />Sorrimos todos para o amanhã.<br />E choramos todos sobre o ontem.<br />Estupidez.<br />Estupidez do inevitável.Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-8997541400225228282011-10-07T04:01:00.000-07:002011-10-07T04:11:37.965-07:00O que ainda arde dentro de mim, metade.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfthaifjdcDZIRRiej9xKxdiUjvaZddui_8Xn2s4ioxxWDb9uhmI7ZLqMc6Ou-uHzMQU454Rrew_Epm-VPC2kjqHe-ukW9Riespq1fB20IJjZ50dAoB-AXFb-prvdMXFX5GOSkF37odEc3/s1600/beijo-thumb.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 333px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5660706031092451410" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfthaifjdcDZIRRiej9xKxdiUjvaZddui_8Xn2s4ioxxWDb9uhmI7ZLqMc6Ou-uHzMQU454Rrew_Epm-VPC2kjqHe-ukW9Riespq1fB20IJjZ50dAoB-AXFb-prvdMXFX5GOSkF37odEc3/s400/beijo-thumb.jpg" /></a><br /><br /><div>E sinceramente, nem foi assim. Coração pulando dentro do peito,</div><br /><div>sensibilidade à flor da pele. Tudo forçado, artificial. Te criei em mente como te queria em vida.</div><br /><div>E não funcionou. E nem era para. Não nos gostamos de verdade, sim? Mas tentamos. E tentamos todos os dias, na luta para jogar o lixo fora e lavar a roupa.</div><br /><div>Mas ainda haviam os beijos... esses sim, valiam a pena. Era pele, carne, calor... e era aí que tudo parecia verdadeiro. Como se a vida pudesse ser um eterno conto de fadas, avassalador... apenas saliva encantada.</div><br /><div>E ninguém se importa. Ninguém se incomoda. Se terminou ou não. Afinal, éramos apenas nós dois, e o que é dois em um mundo feito de milhões?</div><br /><div>Só sei que queria te dizer que foi engraçado sorrir, que foi lamentoso chorar, que foi estranho não te ver mais como metade minha, que gostaria de te ver infeliz, mas ao mesmo tempo em que rezo que um dia conseguiremos os dois serem felizes, cada um a sua maneira.</div><br /><div>E te amo. Mas vou deixar de te amar.</div><br /><div>E é isso.</div><br /><div>E acabou.</div><br /><div>E algo assim realmente tem fim?</div><br /><div>Mistério... cruel como o tempo.</div><br /><div>E é o tempo que arde ainda dentro de cada um de nós.</div><br /><br /><br /><div></div><br /><br /><br /><div></div>Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-17919199458368182662011-10-05T09:12:00.001-07:002011-10-05T09:14:03.670-07:00O silêncio necessário que não existe em mim.Te cala sem te ouvir<br />te cala sem te ouvir que é melhor<br />Por que não?<br />E por que não te calas?<br />E páras de pensar, mesmo que por um instante,<br />seja por um instante...<br />e te calas...<br />em mente.<br />Apenas para achares que és gente.<br />Apenas para não perceberes o quanto és diferente.<br />E será tarde demais?<br /><br /><br /><br />Apenas não consigo.<br />Mais.Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-48148767954461723852011-09-01T17:49:00.000-07:002011-09-01T18:19:49.793-07:00Fumaça e notícias indigestas.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihNL-F-0HL1xjndjUUCZAJXDwXti5U25n0iOgmMFOmwQV6FIh35BwDcMz0PIcOwj2YhyphenhyphenxjMgheAd6PSWaey6g5egAkRbnee9HS_UaZcpRQk7W5mJsBR7bWZzimmTw1WuwK4F5yFQNuFIWi/s1600/jornal.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5647563485289297778" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 292px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihNL-F-0HL1xjndjUUCZAJXDwXti5U25n0iOgmMFOmwQV6FIh35BwDcMz0PIcOwj2YhyphenhyphenxjMgheAd6PSWaey6g5egAkRbnee9HS_UaZcpRQk7W5mJsBR7bWZzimmTw1WuwK4F5yFQNuFIWi/s400/jornal.bmp" border="0" /></a>
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<br />E ela foi falando, falando... e lá para o meio da conversa... de sua boca saía apenas a fumaça... a fumaça do cinzeiro perto dali. Tendo cuidado, seus olhos vagaram... e não se ouvia mais nada...
<br />pois tudo que conseguia pensar é que, dependendo da pessoa que fala, palavras se tornam apenas fumaça... que sobe, sobe, e se perde em algum lugar no universo das mentiras e divagações...
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<br />Havia um anjo dentro. Sim! Dentro. Mas ele foi se tornando feio. Por que? Ninguém sabe.
<br />Um papel amassado na rua, um olhar desviado, um jeito de falar trocado... e estava feito! Jamais voltaria ser como antes. E por que? Ainda assim o anjo dentro dele se perguntava como relações humanas podiam ainda serem tão delicadas.
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<br />O cara chegou, sentou ali do seu lado. Macacão cinza. Pão francês. Um saco contendo queijo, o outro contendo mortadela. Abriu o jornal, pôs o queijo e mortadela no pão e deu uma vigorosa mordida. E ela o invejou. Apenas por ele poder fazer isso sem se importar se iria engordar ou não, em dar satisfação ao padrão imposto em pensamentos. Notícia: Padrasto abusa de enteada.
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<br /><em>E aí que ela não entendeu como se pode se comer pão com queijo e mortadela junto a notícias tão indigestas....</em>
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<br />Espera o elevador.
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<br />- Mas é, amiga, você tem que ser forte. É isso que importa, agora você vai ter que ser forte.- Mantra repetido. Um olhar e vejo a maquiagem borrada nos olhos da recepcionista. Me comove. Ela desliga o celular e começa a falar, quase como se fosse óbvio que me devesse uma explicação. Quase como se fosse óbvio que pessoas que nunca se viram deveriam se falar, principalmente em uma situação tão delicada:
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<br />- O pai da minha amiga morreu. E ela mora em Fortaleza. E me sinto tão mal por não poder ir lá apoiá-la...
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<br />- Nossa... foi algo de repente mesmo?
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<br />- Sim, sim. De infarto. E ele era a fortaleza da família.- Vai ver que eu me sinta até próxima dela. Vai ver que compartilhamos essa mesma tristeza universal do que uma morte pode trazer a uma família. Só sei que me comoveu.
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<br />- Mas pelo menos você tá fazendo o que pode... dando apoio a ela, não é?
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<br />Ela se recompõe mais, enxuga mais as lágrimas. Tenta dar um sorriso.
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<br />- Sim,sim.
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<br />Elevador chega.
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<br />- Espero que tudo dê certo, de uma forma ou de outra...- é o que consigo dizer, ao que ela realmente sorri e fala:
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<br />- Sim, temos sempre que ter fé, sermos otimistas.
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<br />E as portas se fecham... e o elevador sobe, comigo e minha nuvem de pensamentos e reflexões...
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<br />Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-64759086124723388752011-08-28T11:12:00.000-07:002011-08-28T11:24:51.034-07:00Love will never tear us apart
<br />Às vezes, cansada de lutar consigo mesma diversas e repetidas vezes, menina se senta, exausta, na frente do computador e deita sua cabeça, olhando para seu próprio braço e parede branca a sua frente.
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<br />Impaciência, amor, estranho, raiva, luta, arder, dor, saber, pensar, demais, sonhar, conquistar, decepcionante, felicidade, amiga, alheia, sorte, viver, respirar, teatro, pensar, arte...amar?
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<br />E essa música estranha e melancólica que ressoa em sua mente... Joy Divison traz mesmo uma agonia aparente... latente. Como um robô. Poderia apenas parar e olhar para o nada. Poderia também gritar para o nada. <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Mas e se este lhe respondesse? Não seria então dez vezes mais assustador?</span>
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<br />Mas então! Foi aí que entendeu!
<br />Que a saudade não estava no amar... e sim no cantar, deixar fluir...
<br />sua música, arte através de si!
<br />É disso e de tudo que isto envolve do que mais precisa!
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<br />Love, love will tear us apart... again
<br />Love, love will tear us apart...
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<br />not again.
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<br />Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-69387539901689368522011-08-27T20:44:00.000-07:002011-08-27T20:57:44.188-07:00Entre o lá da ilusão e o cá.É como se tudo na vida tivesse ritmo próprio.
<br />Tudo fosse música.
<br />Pessoas se tornando melodias.
<br />E eu à toa, à toa... apenas absorvendo o que a vida tem a cantar.
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<br />- Você entende que existe esse meio caminho entre a mágica do ser e a mágica do perder?
<br />- Entendo...
<br />- Então porque você <span id="SPELLING_ERROR_0" class="blsp-spelling-corrected">está</span> cada vez mais perto de lá... me puxando para longe de você?
<br />- Puxando para longe? Como assim?
<br />- Sim, como uma armadilha... me desencantando cada vez mais...
<br />- O que faz eu te desencantar?
<br />- Isso eu não posso te dizer, você tem que saber...mas acredito já ter te dito antes... você é que não quis escutar.
<br />- Escutar, escutar! Porque ainda insistes nisso? Palavras só servem para serem faladas nas horas boas, nas mentiras aveludadas, não na verdade...não na verdade.
<br />- Será?
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<br />A linha é cortada nesta hora. Ambos caem, um para cada lado.
<br />Ela grita. Ele ouve.
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<br />Ela - Teu beijo agora nada mais será do que um beijo! Terá gosto de saliva apenas! Nada, nada mais será.
<br />Ele - Vai ver era o que eu queria desde o começo. Não entendes? Não existe mágica... a não ser em tua própria mente!
<br />
<br />Dois pólos que se afastam. Cada vez mais são apenas rostos na escuridão...penumbra.
<br />Até que nenhuma palavra se ouve. Um silêncio abafado, apenas pelos ecos do que costumavam ouvir. E aquela tenra e ainda nítida sensação de que esses ecos jamais serão realmente abafados... enquanto beijos existirem e palavras se perderem no meio do caminho entre a mágica e o desencantamento total do amor.
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<br />Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-20394818895948391342011-08-27T05:41:00.000-07:002011-08-27T06:03:36.963-07:00Entre eu e a Febre.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdofcdsfZMr1_K1-JxqJ9R6939sGYcGrLQgCND3i8YxrhmAR8srj2SGPIBkcx25aC9l-zyTJCqnoBoRxVKgEUBccYczxLLUIil7Dl1HH4FCnAkWE0rjPMb0MflQMgjiwR-oRsrX6F8zwpr/s1600/febre.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5645519598187040338" style="WIDTH: 221px; CURSOR: hand; HEIGHT: 301px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdofcdsfZMr1_K1-JxqJ9R6939sGYcGrLQgCND3i8YxrhmAR8srj2SGPIBkcx25aC9l-zyTJCqnoBoRxVKgEUBccYczxLLUIil7Dl1HH4FCnAkWE0rjPMb0MflQMgjiwR-oRsrX6F8zwpr/s400/febre.jpg" border="0" /></a>
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<br />Eu e a Febre entramos num papo claro e reto.
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<br />EU- A questão é que... eu tenho direito de querer sair toda hora, todos os dias, rever todos os meus amigos... enfim, aproveitar bem meus últimos dias em Recife.
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<br />FEBRE - Sim, mas também há o outro lado da questão, que é... você não pode ser mil Adrianas ao mesmo tempo, apesar de aparentemente, de tão inquieta, ter energia suficiente para isso.
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<br />EU - Mas, mas... eu ainda insisto em ser! Quer dizer... não quero ficar parada, em casa, vendo os minutos passarem antes de eu partir...
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<br />A partir daí a Febre engrossa.
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<br />FEBRE - Olha, amiguinha, tentei falar mansinho... só para você não dizer que sou má, mas você é teimosa, pessoa difícil de se lidar, então... vai ser da minha maneira!
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<br />A pobre Adriana ainda tenta resistir, andar alguns passos, sair para caminhar, beber uma água, rever amigos... mas a Febre, quente, quente, lhe segura pelos braços e lhe queima todo o corpo, lhe trazendo uma terrível dor de cabeça e uma fraqueza terrível. Adriana desfalece na cama, onde dorme e dorme...
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<br />... e todos os dias parecem passar lentamente, como em câmera lenta, apenas na espera de que os remédios que está tomando lhe tirem desse torpor tedioso.
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<br />Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-31059807634455587452011-08-21T13:05:00.000-07:002011-08-21T13:26:59.633-07:00A menina e o rosto estranho na janela<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv53MESm-3Uw3TZywGc1jkFDICN4DKN_a6ye9DBqocim2V0uR7Ov5QZhPV1t7lzJ6EsmHX5fIBhCibut1nqHske-zDbeZvxz4cewUuMgsklBBP4ZYf37DkyftpDZXOpuhcPBKSLdVf34tp/s1600/menina+e+rodxto.bmp"><img style="cursor: pointer; width: 235px; height: 283px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv53MESm-3Uw3TZywGc1jkFDICN4DKN_a6ye9DBqocim2V0uR7Ov5QZhPV1t7lzJ6EsmHX5fIBhCibut1nqHske-zDbeZvxz4cewUuMgsklBBP4ZYf37DkyftpDZXOpuhcPBKSLdVf34tp/s400/menina+e+rodxto.bmp" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5643407339226807234" border="0" /></a>
<br />
<br />Às vezes é como se esse algo surreal me espreitasse pela janela.
<br />Esse algo... esse rosto estranho, azul, deformado... mas ao mesmo tempo tão cheio de cores agora aguadas. E tenho medo de encará-lo porque me parece irreal verdadeiramente, apesar de tantas vezes em minha imaginação fértil eu transformar tantos e tantos momentos relativamente comuns em histórias tão fantásticas!
<br />E porque me encara? <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Hein</span>, rosto?! O que te fiz? Ou o que te pedi para fazer? E porque se escondes aí? Poderias estar andando... levar um Sol... sentir um sopro de vida... vai ver que este está se esvaindo em mim... mas não porque desisto, e sim porque não desisto de acreditar e... ser inquieta.
<br /><span style="font-style: italic;">
<br />Mas ainda existe esse algo. E o que é? O que é que não consigo entender no quebra- cabeça da vida? E porque é tão difícil olhar para trás?</span>
<br />
<br />Esse rosto me persegue e me olha, triste... pedindo entendimento, compreensão... pedindo em palavras <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">ininteligíveis</span> e murmúrios rasgados coisas que estão além do meu alcance. Será? Mas o que está realmente fora do meu alcance? Coisas que valem tanto ou coisas que na verdade não servirão para mim?
<br />
<br />Uma vez o passado riu-se do futuro, julgando-se superior. Uma vez o futuro quis brigar com o passado, querendo estabelecer sua superioridade moderna e única. E uma vez o presente riu-se dos dois, porque no final das contas todos se fundiam em um só. No momento em que escrevo já é tudo passado; imagine só quantas inspirações e expirações não fizemos agora mesmo e que já estão no passado?
<br />
<br />A verdade é que mesmo sem ninguém se entender, todo mundo se entende, não é?
<br />Cada coisa em seu lugar.
<br />Cada pessoa em seu lugar.
<br />Mas e quando algo te desestrutura?
<br />O armário de bonecos cai.
<br />E o que se faz? Me diz! O que se faz?
<br />É meio difícil resistir a tentação de olhar para trás...
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-15239926862447406312011-08-14T11:02:00.001-07:002011-08-14T11:14:13.856-07:00Com ou sem chocolate.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnpkmCmknV2ftizKwc3lkK6r1yIpIBQo0mIl6aDGOZ4_gG2AaAcn-8Z-EA4tfTXDsY0izv7GhuFQjHvZAyAtsvOKmfDjKXV0ka8qxmqGUG1T7l2u63KX1Eq8dzu5wAjARSbxjwfIRNzKdw/s1600/chocolate.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 329px; height: 153px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnpkmCmknV2ftizKwc3lkK6r1yIpIBQo0mIl6aDGOZ4_gG2AaAcn-8Z-EA4tfTXDsY0izv7GhuFQjHvZAyAtsvOKmfDjKXV0ka8qxmqGUG1T7l2u63KX1Eq8dzu5wAjARSbxjwfIRNzKdw/s400/chocolate.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5640776294024469986" border="0" /></a>
<br />
<br />
<br />Teus olhos dançam sobre a luz que se apaga.
<br />Mas não, não apaga.
<br />Ela só fica mais forte... a luz.
<br />Essa luz... dentro de mim.
<br />
<br />Eu vi o Sol iluminando as plantas.
<br />Vi os insetos fazendo serenata junto aos pássaros.
<br />Vi a sombra se sobrepôr ao telhado da casa amarela, aqui do lado.
<br />E o céu cinza... trazendo essa luz opaca que bate debilmente à minha janela.
<br />E mesmo assim nem eram os teus olhos.
<br />E mesmo assim nem precisavam ser teus olhos.
<br />Só precisava ser... eu, aqui, observando o mundo continuar.
<br />
<br />
<br />Por que na verdade... não se precisa de ninguém.
<br />Se engole a areia, se alimenta da comida, se bebe a água e se continua em frente.
<br />Por que cada dia é renovação, crescimento. Então vai ver que o que sempre precisamos,
<br />independentemente de tudo, é um dia após o outro. E pode ser com chocolate ou sem chocolate.
<br />Pode ser com música ou sem música. Mas basta extrair dele algo de novo, algo de bom, e você sente que as horas não passaram correndo à toa.
<br />E gosto disso.
<br />
<br />E vai ver que só esteja vendo isso agora por que só agora se abriram as janelas de minha mente.
<br />Bem-vinda, nova fase... e bem vinda, nova futura terra esta que será Portugal.
<br />
<br />Eu por mim mesma.
<br />A arte por si junto a mim.
<br />Ações e reações juntas... e simplesmente porque... sou realmente apaixonada por isto.
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-54384151260808553082011-08-09T17:08:00.000-07:002011-08-09T17:30:15.944-07:00A menininha compartilhadora de sorrisos puros.<span class="editable_area" itemprop="description">You and me are floating on a tidal wave
<br />together
<br />You and me are drifting into outer space and singing
<br />Ooh ooh ooh
<br />You and me are floating on a tidal wave
<br />together
<br />You and me are drifting into outer space
<br />You and me are floating on a tidal wave
<br />together
<br />You and me are drifting into outer space and singing
<br />Ooh ooh ooh(Coldplay- X and Y)
<br /></span><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> 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mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal"><span style="color: rgb(255, 255, 153);">Eita doce melancolia essa que incendeia minha alma...</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> E esse ar úmido que me traz a chuva...</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> pela janela dessa sala apertada do teatrinho...</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> que amo.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> E essa luz, essa luz que vem...</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> e esse som do Sport ecoando em peso através da boca de milhares de pessoas em</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> um estádio nada longe daqui.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Poderíamos todos sermos felizes apenas ouvindo.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Apenas vendo.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Apenas entendendo que a vida é,acima de tudo, saber olhar.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Olhar para as coisas certas.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Olhar para as pessoas certas.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> E encontrar aqueles momentos, únicos, onde se pode rir e dizer que se sabe o que é viver e respirar. Se sabe porque se sabe amar. Se sabe porque se sabe respeitar.</span>
<br />
<br />
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> E se eu te sorrisse de volta?</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Você saberia sorrir para mim?</span>
<br /> <u style="color: rgb(255, 255, 153);">
<br />
<br />
<br />Estava eu esperando para fazer um exame.
<br />Estava uma menininha esperando com seus pais para fazer algum exame.
<br /></u><span style="color: rgb(255, 255, 153);">A menininha pulou, sorrindo, rodopiou. De repente, parou.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> E sorriu para a outra menininha perto dela. Viraram amigas.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Pulando iguais, dançando iguais. Sorri. Seus pais sorriam.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Uma funcionária do lugar sorriu.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Sua amiguinha teve de ir, ficou meio triste. Apenas por alguns minutos.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Seus olhos encontraram os meus. Sorrimos juntas.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Me vi nela.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> E vai ver que um dia ela se verá em mim.</span>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Temos todas as razões para achar um dia triste.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Se engordamos? O mundo acabou.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Se o trânsito está terrível, o stress começou.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Mas deve haver algo mais que isso, não deve?</span>
<br /> <b style="color: rgb(255, 255, 153);">Quando paramos de saber brincar?</b>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Brincar por brincar, para fazer o outro rir,</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> e não contar vantagem.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Brincar apenas compartilhando sorrisos puros.</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> Vai ver aquela menininha é mesmo mais sabida que eu...</span>
<br /><span style="color: rgb(255, 255, 153);"> e do que todos nós.</span>
<br />
<br />
<br />
<br /> <u>
<br />
<br />
<br /></u></p> Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-16867276817633421502011-08-05T22:08:00.001-07:002011-08-05T22:25:40.006-07:00Realidade remontada através de caixas.Ei, psiu! Aí!<br />Se arranja, monta tudo, arranja tudo.<br />Levanta as caixas, leva embora.<br />Não interessa, só não deixa passar da hora!<br /><br />E tão cedo aprendi, como tantas outras mil pessoas.<br />Que a vida passa, mas a dor perdura.<br /><br />-Você precisa de ajuda?<br />- Para quê?<br />- Para remontar as caixas...<br />em outro lugar.<br />- Sim, mais do que preciso, mesmo que no caminho você ainda tenha a audácia de derrubá-las.<br /><br />E se vão.<br />E no caminho, tudo está bem no início.<br />No meio, sem querer uma cai... e fica.<br />Depois, mais para frente, duas caem.<br />Ninguém mais sabe quem derrubou.<br />E importa?<br />Ao final, sobraram poquíssimas...<br /><br />Tão poucas que parece ser inútil remontá-las nesse outro lugar,<br />mas ela insiste.<br />- Tá, valeu, brigada. Pode deixar que daqui eu me viro.<br />- Hum...tá. De nada.<br /><br />E durante montagens e remontagens, são inúmeras as pessoas que aparecem oferecendo doce amizade...<br />Engraçado por que com o tempo todas elas vão virando apenas manchas, que corróem as caixas... e quase queimam sua pele... quase a torna vazia...<br />empty?<br /><br />Talvez antes fosse.<br /><br /><br /><br />Suar frio<br />de olhar vidrado<br />te vi mesmo<br />de cabeça pra baixo<br />quebra cabeça<br />tão bem remontado...<br /><br />quebra-cabeça...<br />apenas sonho desvairado.<br /><br />Uma realidade remontada<br />através de caixas.<br />Uma realidade remontada...<br />mas que jamais poderá ser descolada.<br /><br />Acorda... acorda, menina.Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-89697712049715882072011-08-03T18:23:00.000-07:002011-08-03T18:33:12.494-07:00A sentença final.Foi num tribunal.<br />Foi em um tribunal que nos reencontramos.<br />Eu... e eu.<br /><br /><br />Sentada no banco do réu, juízes me espiavam.<br />Era Deus ali? Parecia ser, parecia ser!<br />Mas do lado dele... pessoas.<br />E uma pessoa com o rosto coberto de sombras...<br />quem era você, rosto estranho?<br /><br />Haviam ao redor tantas lembranças...<br />uma delas desceu e me deu uma borracha.<br />E com quanto zelo tentei apagá-las!<br />Tanto, tantas... tentei.<br />Mas as amarras pareceram se tornar mais fortes.<br />E nem me importava mais...<br />vai ver que esse julgamento jamais acabaria,<br />equanto aquele rosto existisse ali, dentre eles...<br />o meu próprio.<br /><br /><br />SENTENÇA FINAL: Aprender a fazer qualquer besteira sem jamais se arrepender.<br /><br /><br />CONDENAÇÃO: Você tem o resto de sua vida para viver sua própria prisão.<br />Ou para, quem sabe, se livrar dela.<br /><br /><br /><br />So...deal with that, girl!Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-3399658412425030802011-07-31T10:11:00.000-07:002011-07-31T10:38:37.556-07:00Fold it in toths.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBxUO28UldQfGxYKWPdmiinbgpt7VgkzQfN-84xkkF5vwYDLS5XEtaqSoHH2eIOJ1MN2y9A5MP0i4Q_kAYgAiQL5NUiMMSfPSCeuWrbBe6vowQWhn6qc1jcbfgl0HXMbijacHJ_OikPVs1/s1600/menina+em+redemoinho+de+pensamentos.png"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 285px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5635571178559100082" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBxUO28UldQfGxYKWPdmiinbgpt7VgkzQfN-84xkkF5vwYDLS5XEtaqSoHH2eIOJ1MN2y9A5MP0i4Q_kAYgAiQL5NUiMMSfPSCeuWrbBe6vowQWhn6qc1jcbfgl0HXMbijacHJ_OikPVs1/s400/menina+em+redemoinho+de+pensamentos.png" /></a><br /><br /><br /><div></div><br /><br /><div>Juro. Nem fui eu quem escolhi.</div><br /><br /><div>Nem fui eu.</div><br /><br /><div>Se eu te jurasse... você acreditaria?</div><br /><br /><div>Se eu te desejasse... você entenderia?</div><br /><br /><div>Você se deixaria desejar como te desejo?</div><br /><br /><br /><div>Você poderia saber então que é o medo.</div><br /><br /><div>Que é o medo que me faz agir assim.</div><br /><br /><div>Será que morar só em seu próprio pensamento é bom?</div><br /><br /><div>E se nessa morada for tudo mentira?</div><br /><br /><div>Ou... o mais assustador de tudo...for tudo verdade?</div><br /><br /><br /><div>Me diz!</div><br /><br /><div>Como reajo?</div><br /><br /><div>Como devo reagir?</div><br /><br /><div>Vida não tem Bíblia.</div><br /><br /><div>Vida não tem manual.<br /></div><br /><div>Muito menos pessoas...</div><br /><br /><br /><br /><br /><div></div><br /><br /><div>Meninos que brincam dançando, em uma ciranda.</div><br /><br /><div>Nem importa se é besta ou não, são adultos.</div><br /><br /><div>Adultos brincando de ser criança.</div><br /><br /><div>Música.</div><br /><br /><div>Risos.</div><br /><br /><div>É isso, Phoenix 1901, que você me traz!</div><br /><br /><div>Porque foi tudo tão belo...</div><br /><br /><div>tão engraçado e estúpido que é bom lembrar.</div><br /><br /><div>É apenas lembrar as loucuras maravilhosas que a vida nos dá.</div><br /><br /><br /><br /><br /><div></div><br /><br /><div><strong>Fold it, fold it, fold it, fold it...</strong></div><br /><br /><br /><div><strong>Fold it, fold it, fold it, fold it!</strong></div><br /><br /><br /><br /><br /><div><strong></strong></div><br /><br /><br /><br /><br /><div></div><br /><br /><br /><br /><br /><div></div><br /><br /><br /><br /><br /><div></div><br /><br /><br /><br /><br /><div></div><br /><br /><br /><br /><br /><div></div>Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-34393507754988630282011-07-29T11:30:00.001-07:002011-07-29T11:47:13.115-07:00Quais são as palvras que você quer me dizer?<br />Quais?<br />Sorria diante desta catástrofe, querido.<br /><br />Vai que em nuvens escuras e catárticas se esconde um sorriso macabro de tristeza. Dentro de todos nós pode existir uma caveira assustadora, debaixo da pele... coberta pelos músculos faciais que se alongam a medida que tentamos ser felizes.<br /><br />E somos, não somos?<br />Todos os dias tentamos sê-lo.<br /><br />E quando à noite... aquele vazio imenso tenta penetrar em nossas veias... adentrando sorrateiro pela porta, quem somos nós, sozinhos no mundo? Somos nós mesmos ou um resquício do que deveríamos ser?<br />Vai ver que o desespero da solidão é apenas uma ilusão... pois, ao final, todos nós somos felizes!<br /><br />Eu não queria olhar em teus olhos e te dizer isso.<br />Eu não queria... mas olhei. Mas disse.<br />E isso não muda mais nada.<br />O passado não se muda.<br />As marcas não se mudam.<br />Só se muda o futuro... o futuro, menino!<br /><br /><br />E esperar que teus olhos me curem...<br />E esperar que teu carinho me cure?<br />Há!<br />Apenas se quissesse morrer.<br /><br /><br /><br />Obs: Texto feito após assistir a perfomance "Radiações Invisíveis", e nela inspirado para trazer algo de meu.Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-42787409653329002772011-07-26T13:42:00.000-07:002011-07-26T13:56:04.431-07:00Um nervoso que bate.Sei lá. Cartas...<br /><br /><br />Às vezes fico nervosa por nada.<br />Ou nem é exatamente por nada e sim... pelo que pode ser.<br />Há algo mais assustador do que isso? O pode ser?<br />Antes fosse antes mesmo de eu saber!<br /><br />A chuva veio... desceu sem medo.<br />Ontem quando fui no cartório vi um menininho... pequeno, mas não tão pequeno assim.<br />Teatralmente, brincava, fingindo que uma mão sua era um avião, enquanto a outra representava as sombras... Fiquei hipnotizada pela brincadeira. Ele fazia barulhos, imitando cada ruído avionístico e narrava ao mesmo tempo... contava uma história para si mesmo, enquanto que ao seu redor, pessoas cansadas só esperavam sua vez chegar.<br />Voa, avião, voaaaaa...<br />Voa, avião, assim como a minha imaginação...<br /><br /><br />Perfume. Como é o perfume de cada pessoa? E como é o seu?<br />Será que o seu bateria com o meu?<br /><br />Um dia me deixei encharcar pela água... e peguei algum resfriado.<br />Um dia todos decidiram ser românticos e sorriram para a lua.<br />Um dia conversamos o dia todo... e eu mal podia esperar para te temer de novo.<br />Temer... e tremer.<br /><br />Medo do que poderá ser.<br />Todos temos medo.<br />Mas por quê o meu medo parece ser sempre maior que o dos outros?<br /><br /><br />Uma terça-feira agitada e melancólica borbulha...<br />enquanto lá no céu, tudo fica escuro- acinzentado.<br />Ainda vou te entender, céu, no meu destino coalhado de medo e ansiedade... desejo desse algo mais que nem sei se existe.<br /><br /><span style="font-style: italic;">Mas e você? Realmente existe como é em minha mente?</span>Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-76462117450273462092011-07-25T15:40:00.000-07:002011-07-25T16:05:33.062-07:00Myrian e a água que veio.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7_pt43erK74SfMYzQP7zsMvuSvv4UVml52a4fYx3WTGiPCg7rq9ayb0UbECNIfTBu_88x_J5oXoe5o7UcZUKizR3kmTZGOTQJt2KwdwJaCGm2_Zz2rGpP0xugTWhM47gRsFCQELQ391Wf/s1600/agua+magica.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5633429189330066306" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7_pt43erK74SfMYzQP7zsMvuSvv4UVml52a4fYx3WTGiPCg7rq9ayb0UbECNIfTBu_88x_J5oXoe5o7UcZUKizR3kmTZGOTQJt2KwdwJaCGm2_Zz2rGpP0xugTWhM47gRsFCQELQ391Wf/s400/agua+magica.jpg" /></a><br /><br /><br /><div></div><br /><br /><div>- Ô Myrian! Ô Myrian!<br /><br />Portas se abrem, janelas também. Casas ressoam, pessoas em vaivém.<br /><br />- O que foi?- Uma voz monótona e rouca de quem acabou de acordar...<br />- Vem uma água, Myrian! Vem uma água agora! Vai rasgar tudo, tudo por essa madrugada! Nossas casas, postes, sentimentos, censuras! Nossos corpos, sangue, nossas peles nuas! Tudo se vai! Tudo se vai! Tudo se vai... para voltar nunca mais.<br /><br />Myrian mal se mexe. Em sua cama se aquece. Dormir é tão bom... sonhar é maravilhoso!<br />Para quê se acordar? Melhor em um sono profundo entrar... mesmo que seja para nunca mais voltar...<br /><br />- Não. Eu vou...vou...ficar.<br />- Mas, Myrian... vão levar tua alma... Mas Myrian... e teu corpo, quem velará? A água? A água?<br />- Sim, sim... prefiro que seja a água... àqueles olhos febris que me cercam... de falsos amigos e familiares que pretensamente me veneram...<br />- Preferes a morte, então? É isto?!<br /><br /><br />Myrian abre seus olhos febris, verde como plantas em musgo... Estranha Myrian... qual é seu verdadeiro mundo? Qual é, Myrian, seu verdadeiro mundo? Talvez não seja este, por seu coração ser por demais fundo... Profundo.<br /><br />Os alarmes são dados. Pessoas correm para todos os lados.<br />A água que vem carrega sem medo... o peso, o peso, carrega sem medo.<br /><br />- Myrian...<br />- O que foi?<br />- Só não deixa a água te levar a imaginação, tudo bem?<br />- Tá... tentarei...tentarei.<br /><br /><br />E a água veio e levou tudo, mas de Myrian, nunca mais se ouviu falar... apenas de sua incrível criatividade, que bóia até hoje no mar...<br /><br />...onde estranhos anjos se revezam para ela velar.</div><br /><br /><br /><br /><div></div><br /><div></div>Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-41984454056988502682011-07-22T17:19:00.000-07:002011-07-22T17:35:49.277-07:00Pessoas, juventude e hipocrisia.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZY4RKjXSu-N2kaIO-7YvIFGxhflV-cuLMJ-NPwHOMI3uvRwdO-M0eZ8Q7U8BK2FEGduENhyphenhyphenVfClHaD9aSoIJlyMVJIbNq5b2iL66dWTSutNRexLE6TzkaICFPkgpcXbv-6OxCQw9OdvwF/s1600/moedas-do-v-ocirco-caindo-no-saco-thumb3911796.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 267px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZY4RKjXSu-N2kaIO-7YvIFGxhflV-cuLMJ-NPwHOMI3uvRwdO-M0eZ8Q7U8BK2FEGduENhyphenhyphenVfClHaD9aSoIJlyMVJIbNq5b2iL66dWTSutNRexLE6TzkaICFPkgpcXbv-6OxCQw9OdvwF/s400/moedas-do-v-ocirco-caindo-no-saco-thumb3911796.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5632339435001175506" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br />Às vezes as pessoas querem dizer tanto umas para as outras e acabam não dizendo nada.<br />E o que acontece?<br />E o que acontece com as palavras que morrem?<br />Está aí então...<br />elas NUNCA morrem.<br /><br /><br />- Não consigo me conectar com você.<br />- É? Porque? Estou tentando te persuadir de mil maneiras... há um bom tempo...<br />- E você acha que merece um troféu por isto?<br />- Não, apenas um beijo e talvez... algo mais.<br /><br /><br /><span style="color: rgb(204, 153, 51); font-style: italic;">Em algum lugar, no momento em que o mundo foi criado, existia um algo mais que condensava a todos nós, como uma massa deliciosa de sorvete! Vai ver cada sentimento tinha um gosto diferente... variava muito...ia de baunilha a chocolate, avelã... mas não deixavam de ser sentimentos... não eram apenas carne. Carne não existia. Pele apenas não existia. Não que não pudessem existir, mas apenas não eram necessárias. </span><br /><br />Como um montante. Um montante de dinheiro.<br />Pessoas podem ser como moedas. Uma por uma, passando pela mão do banqueiro...<br />uma a uma, o dia inteiro, durante vários ciclos de um ano inteiro.<br />Umas valem mais, outras menos... e quanto você gostaria de valer, como moeda?<br /><br />Quanto?<br /><br /><br />Vai ver essa pergunta ecoa no espaço.<br /><br />Vai ver que Deus olha lá de cima e ri desses seres desesperados que procuram sentido numa vida aparentemente inútil.<br /><br />Vai ver nem sei mais quem sou... se é o tempo meu senhor, senhor de mim, dos meus medos e pensamentos, e hoje você só fez piorar isso. Piorar...isso.<br /><br />Mas, ao final do dia, somos todos ainda jovens, dispostos a ainda procurar esse destino impetuoso e rico que se dispõe a nossa frente... É só isso que queremos, e atrás disso iremos! Avante, avante, sem tormentos! É realmente muito bom ser jovem... mas até quando esse jovem pode durar? E até quando valerá a pena durar?<br /><br /><br />Não vou mentir que dói pensar...<br />só nos resta nos preparar para o que vier.<br /><br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">- O que você quer ser quando crescer, menino?</span><br /><span style="font-style: italic;">- Hum... eu quero ser um bom contador de moedas!<br /><br /><br /><br /></span>Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-52102015780834121612011-07-21T15:53:00.000-07:002011-07-21T16:15:04.862-07:00Cores vivas que podem ser secas também.- Vem me visitar...<br />- Eu?<br />- É! Por favor... vem me visitar...<br />- Hum...tá, se der. Agora estou atrasada.<br /><br />Inesperado acontece. Cedo volta do estágio.<br />Conhece o lar de seu amigo... que na verdade é um lar temporário para várias pessoas, de várias nacionalidades... e idiomas, que no final se encontram no português.<br /><br /><span style="color:#ff6666;"></span><br /><span style="color:#ff6666;">Meu dia foi tão colorido ao final... mas tão que virou cor viva!</span><br /><span style="color:#ff6666;">Viva cor! Cor viva!</span><br /><span style="color:#ff6666;"></span><br /><span style="color:#cccccc;">Então foi... então penso mesmo...<br /><br /><br /></span>- Então, qual é o meu diagnóstico?<br />- Muita atividade e pouca concentração. Muitos pensamentos e muita emoção. Precisamos te dar um remédio.<br />- É? E qual ver ser?<br /><br /><br />Vício: bebida? depressão?amor?ódio?<br /><br />No way!<br /><br /><br /><br />Em um momento, se viu só. Olhando uma rede... era uma grande rede. Antes aquilo tudo era uma prisão, agora... parecia mais um mar de sonho... As grades se converteram em rede, que fisgaram os mais interessantes e belos peixes... E olhe só o que você perderia... o que você perdeu... ao deixar se prender dentro daquelas grossas e pesadas barras.<br /><br /><br /><em>Existia uma vez um peso... há um certo tempo atrás...</em><br /><em>Existia processos, falta de coragem, estupidez, egoísmo...</em><br /><em>mas há muito tempo atrás.</em><br /><em></em><br /><em>- Seu?</em><br /><em>- Não, não meu... mas que recaía sobre mim.</em><br /><em></em><br /><span style="color:#993300;"><strong></strong></span><br /><span style="color:#993300;"><strong></strong></span><br /><span style="color:#993300;"><strong>Eu nem quero saber se você é interessante.</strong></span><br /><span style="color:#993300;"><strong>Eu só quero te beijar.</strong></span><br /><span style="color:#993300;"><strong></strong></span><br /><span style="color:#993300;"><strong></strong></span><br /><br />- Mas então, doutora, qual vai ser o meu remédio?<br />- Um comprimido por dia. Um desafio por dia... de se desligar de sua própria personalidade inquieta.<br /><br /><br />Inquieta... inquieta... ou incompleta?<br /><br /><br />Vai saber lá o que tem razão... se é o horóscopo, medicina ou a própria e louca vida...<br /><br />E, afinal, sendo jovens, temos todo o tempo do mundo para descobrir... não é?Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-1632446539408631542011-07-19T18:18:00.000-07:002011-07-19T18:38:04.324-07:00Uma história sem fim.<strong>- Why are your eyes so closed?</strong><br /><strong>- I don´t know... really.</strong><br /><strong>- But why... why your eyes are so closed?</strong><br /><strong>- I DON´T KNOW...really.</strong><br /><strong>- Ok. So i am not gonna ask you... anymore, ok?</strong><br /><strong>- Ok. It really doesn´t matter.</strong><br /><strong>- No. YOU don´t matter!</strong><br /><strong></strong><br /><br /><span style="color:#66cccc;">Uma vez eu prometi jamais te reencontrar. Nem quero. Nem quero. E nem vou, nunca mais... </span><br /><span style="color:#6633ff;"></span><br /><span style="color:#6633ff;">Uma vez sonhei em te encontrar. Mas dá medo, medo... do ar, do som das águas, do vazio inesperado da solidão de uma mensagem perdida... E se você não for meu arquétipo?</span><br /><span style="color:#6633ff;">Quem será você, então? Quem será eu? Quem seremos todos nós vagando no mundo?</span><br /><span style="color:#6633ff;"></span><br /><span style="color:#6633ff;"></span><br /><span style="color:#ccccff;"><em>E, de uma vez por todas, desistiu. Sabia que o caminho estava aberto... só precisava aproveitar. A vida, as cores, cada uma mais bela do que a outra... Sorrisos, desejos, promessas desfeitas em menos de um minuto... talvez alguma covardia, de vez em quando. Mas nada mais,<br />nem ninguém, importava mais... do que ela mesma.<br /><br /></em><br /></span><span style="color:#ffffff;">E alguém poderia culpá-la?<br />Você, por acaso, poderia?<br />Quem? Quem, em todo o mundo, poderia?<br /><br /></span><span style="color:#ff0000;"></span><br /><span style="color:#ff0000;"></span><br /><span style="color:#ff0000;"></span><br /><br /><span style="color:#ff0000;"></span><br /><span style="color:#ff99ff;"></span>Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8914303545580169237.post-34365191066775857942011-07-12T19:01:00.000-07:002011-07-12T19:22:08.447-07:00A taça de vinho em cacos que quebram no chão.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIvtbP2_JdrHnsdcSckcCZKvVpEZMKvb3EKdGFOfZTJyIX_1xwRhOyMycNzTcsNkuOXNroHxrpmoh_5PT30YkM9k9XuWj_L_Ua0bwextNGkNMCmavQe8iNVD3v-FE2U0B6QAbcx56-JnzE/s1600/ta%25C3%25A7a+de+vinho.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 381px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5628656357180778274" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIvtbP2_JdrHnsdcSckcCZKvVpEZMKvb3EKdGFOfZTJyIX_1xwRhOyMycNzTcsNkuOXNroHxrpmoh_5PT30YkM9k9XuWj_L_Ua0bwextNGkNMCmavQe8iNVD3v-FE2U0B6QAbcx56-JnzE/s400/ta%25C3%25A7a+de+vinho.jpg" /></a><br /><br /><div>A taça <span id="SPELLING_ERROR_0" class="blsp-spelling-error">esborrou</span>. De vinho. Era de vinho... não era?<br />Aquela taça... <span id="SPELLING_ERROR_1" class="blsp-spelling-error">exatamente</span> aquela.<br />Na verdade foram as pessoas... são as pessoas que <span id="SPELLING_ERROR_2" class="blsp-spelling-error">esborram</span>... não a taça.<br />A taça continua lá, intacta. Mas eu continuo não sabendo o que fazer. Continuo não sabendo o quê pensar... nem quando pensar...<br />Mas na verdade o problema nunca foi a taça... foi?<br />E sim... E sim as pessoas.<br />Sempre foi esse.<br />Porquê?<br />Porque é mais fácil culpar as pessoas do que a própria taça... de vinho; não, não, de sangue!<br />Taças de sangue!<br />Mas espera... taças?<br />Eu nunca disse taças... disse taça!<br />A culpa é da taça, da taça! Sempre foi da taça...<br />não foi?<br />O jantar acabou e a culpa foi da taça.<br />Simples assim.<br />Fraco assim.<br />Como cacos quebram no chão.<br />Como momentos quebram... no chão.<br />Como pessoas se quebram sem nem perceber...<br /><br />Mas, afinal, a culpa é foi da taça ou nossa?<br />Ninguém sabe...<br />se sabe apenas que o jantar acabou...e com ele, todas as boas lembranças esmoreceram com o tempo...</div>Adriana Monteirohttp://www.blogger.com/profile/06982164754910954317noreply@blogger.com0