terça-feira, 28 de setembro de 2010

O grito.


Grito que sufoca dentro de mim...
Te quero! E como te quero...
E nem adianta explicações, lógicas, instituições...
bate esse medo de que o "certo" te leve pra loonge de mim...


E quando tudo se perde no meio de tanta dor,
nem se sabe mais onde quem errou ou não perdoou...
te amo como jamais amei alguém...

e não é preciso mais nada para explicar isso, droga!

domingo, 26 de setembro de 2010

Nova chance.

Eu quero você e mais ninguém na minha vida. Vim me tocar mesmo hoje... mesmo tão machucada... Esse é o problema... e a solução, se você quiser achá-la.



Dúvidas permeadas de delírio, desejo, ilusão,
amor, medo, lágrimas, sorrisos, felicidade, a maior felicidade desse mundo... até o problema acontecer... e quase destruir tudo. QUASE. Chegou perto, mas ainda não foi dessa vez...

Mostre mesmo que você merece essa chance, e eu te darei tudo, tudo...




vai ver sou mesmo besta, ou vai ver você é mesmo minha metade...

o tempo e a vida dirá, não é?
Mas você pode muito bem dar uma ajudinha a eles...

sábado, 25 de setembro de 2010

A menina, a parede e o menino inconveniente.







Uma menina, encima de uma escada, bate incessantemente com um martelo em uma bela parede pintada de diferentes cores. Tem cabelos escuros, olhos penetrantes, branca como branca de neve...

Um menino passa e pára. Ele é sardento, possui cabelos claros, e é branco... branco quase como a neve...

Pára e olha para menina. Olha preocupado.


Menino - Por quê você está aí? O que está fazendo?

Menina - Não é da sua conta! Tudo que eu faço diz respeito a mim, e mais ninguém!- diz, enfurecida e voltando a bater seu martelo com raiva na parede.
Menino -Ei! Mas essa parede é tão bonita...
Menina - Não importa! O que interessa é que ela atrapalha minha vida... e muito! Tenho que destruí-la de alguma forma!
Menino- Mas... o que foi que ela te fez? Me diz...
Menina - Eu vou te dizer mesmo o que ela me fez... O pior que uma parede poderia fazer: me fez feliz! Me fez ver o mundo através dela, como se tudo fosse belo e perfeito, onde tudo é possível... e não é! Eu ,pelo menos, não quero que seja!
Menino - Mas e ela? Você perguntou a ela o que ela queria? Se ela te fazia feliz, também devia ser feliz em te fazer feliz, não acha?
Menina pára, pensa um pouco... por um minuto, talvez.

Menina - É, acho que sim... mas não importa... não mais. O que importa é o que eu quero, e todo mundo tem que arcar com as consequências!

Diz isso com tanta raiva e eloquentemente que sua escada balança e menina quase cai, mas menino segura fortemente a escada e a salva.
Menina- Obrigada, menino inconveniente. Apesar de tudo, você até que é legal... Sei que só estou te conhecendo agora, mas sinto como se te conhecesse há mais tempo...
Menino - Engraçado, eu também... Estou eu aqui a sentir esta extrema necessidade de te alertar para algo... não sei... talvez te pedir para não destruir essa parede assim, com tanta pressa... sinto que irá te fazer mal...


Menina ri.

Menina- Mal? Que nada! Ao contrário, só me fará bem! Destruindo essa parede, tudo voltará a ser como antes, entende?

Menino- Bem... entender mesmo não entendo... só te digo que, destruindo-a, você não terá mais seu apoio em nenhum momento, e terá que arcar sozinha com todas as consequências em sua vida... entende?
Menina- Bah! Acho que entendo sim... afinal, sou jovem!
Menino - Sim! E é justamente esse o problema... você não entende as proporções do que irá acontecer se você destruir essa parede completamente! Só irás sentir mais fortemente lá na frente, quando for mesmo tarde demais... e aí sua dor vai ser solitária... e acredito que não há nada pior do que sentir esse tipo de dor... eu mesmo, vivo fugindo dela!
Menina - Pois é... vai ver a diferença entre eu e você seja essa... você é corajoso, já eu não...
Menino - Para dizer a verdade, não acho que isso seja uma desculpa mas enfim... se você prefere se considerar mesmo uma covarde, é o que serás... para sempre...
Menina se sente ainda mais enraivecida e começa a bater o martelo mais forte por onde alcança na parede, quando finalmente sente que ela está cedendo. Bate, bate, bate, rachaduras aparecem. Bate, bate, bate, grandes aberturas e buracos acontecem. Bate, bate, bate, quando tudo amolece e...






a parede, antes tão colorida e delicada, desaba, virando pura poeira...

Menina quase cai, mas o menino a segura. Os dois tossem , observando a poeira baixar e...


Menina- Aí está, menino! Aí está!
Menino - O que está, que ainda não consigo ver direito?

Menina- Aí está o que me fará ser igual como antes! Escute... eu sei que pode ser pedir demais, mas se não for, gostaria de lhe pedir um favor...



Poeira baixa e menino finalmente divisa, dentre os escombros, uma grande e enferrujada grade, um triste e terrível cubo de prisão.

Menino diz, assustado - Diga-me, o que queres por final?
Menina- Quero que me tranques aí dentro, com esta chave, que só eu tenho... e a destrua, para que eu nunca mais possa sair... tudo bem?
Menino a olha, triste... sente um enorme pesar... mas respeita.
Menino - Tudo bem... se é esta sua decisão, te ajudarei sim!

Menina, com lágrimas nos olhos, abre o portão enferrujado e entra, tentando sorrir. Fecha e entrega a chave ao menino, que, se sentindo terrivelmente mal, a tranca.

Menino - Desculpe, tenho de ir... a vida me espera.... e ver tal imagem não me deixa nada feliz... Não posso ficar... se eu ficar um pouco mais, é capaz de teus olhos me prenderem junto a esta prisão tão terrível, e não haveria nada que me deixasse mais infeliz!

Menina olha para ele meigamente...
Menina- Sim, eu sei... Talvez, em outra vida, poderíamos ter mesmo nos conhecido melhor, não é?
Menino - Não acredito nisso. Só sei que a vida que eu vivo é essa de agora e você está desperdiçando-a... mas eu não não a desperdiçarei junto... Adeus menina... espero que você um dia entenda minhas palavras...






Menina agarra menino e o abraça, quase sufocando-o. Ele chora junto com ela, lhe dá um beijo e um adeus e, olhando-a pela última vez, se vai... Ela se torna apenas uma sombra branca, pouco iluminada e esmaecida ao longe, cercada de feio cinza...






O menino carrega a chave consigo, mas não consegue destruí- la. Resolve então deixá-la no caminho por onde viu a menina vindo, para se por acaso ela mudar de idéia, de alguma forma pegar a chave e se libertar... Pensa que fez o que podia e apenas resolve seguir, ainda triste, mas de consciência limpa por ter feito o possível... e impossível.







E chora, chora, chora... o choro dos inocentes... assim como ela.




quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Eu e a vida fria.

É tão bom quando alguém ouve seus problemas...




mas, ao mesmo tempo, há momentos em que tudo que você quer é ouvir




o problema dos outros, só para não lembrar dos seus... num bom sentido, claro...se é que ele existe!







Fria. Ser fria. Às vezes a vida chega para você e diz:








V- Você sabe que tem que ser fria, não sabe?!
Eu-Sei, sei, mas...
V- Mas o quê?!
EU- Olha só quanta coisa bonita eu teria que esquecer...

Nasce árvore de coisas bonitas:
Alegria, Amor, Sonhos, Planos...

Vida olha com desdém .

V- É... mas pelo menos você esqueceria também as coisas ruins... percebe?

E faz surgir a árvore de coisas ruins:

Medo, Desconfiança, Insegurança, Dor, Confusão...

Eu olho, chocada mas começando a entender...

EU- OH, sim! Percebo... e como!

Pego no braço da vida para chamar sua atenção.

EU- Tudo que eu quero é ser feliz!

Vida olha, finalmente mais compreensiva...

V- Claro que sim... é o que todos querem... Mas não se preocupe, você será... por que se inicia agora uma nova etapa na sua vida... e não há mais como voltar atrás...por que você mudou!

Paro para pensar nisso...

E não é que é verdade?Mudei! Independentemente se para melhor ou pior... amadureci, e é isso que importa...
Agora, é só seguir em frente...



















...assim como todos nós seguimos depois de uma longa e confusa fase...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Eu e a vida.






Hoje percebi que não posso mandar em tudo na minha vida...


Deixei a água escorrer pelos meus dedos, e subitamente me lembrei pequena, quando sentia ter o poder nas mãos fazendo isso. A água ia, guiada por eles, como algum tipo de poder, para longe... Foi bom fazer isso.










E tantas vezes pedi a vida que algumas pessoas não fossem apenas fases... mas ela não me escutou... ou se escutou, foi pouco...

Tenho parar de ser tão exigente em relação a isso.

As coisas vão acontecer do jeito que têm de acontecer... e pronto!


E eu entendo por quê é tão difícil enfrentar a realidade... quem não gostaria de viver eternamente em um sonho? Um sonho tão bom, mas tão bom que se faria tudo por ele, até esquecer que sua própria essência já se haveria dissipado...











Hoje fiz uma maravilhosa descoberta! Fui para a fono e lá

constatei algo que eu desconfiava mas que agora já é quase certeza: minha voz voltou ao que era! Não exatamente igual, por que faz tempos que não faço exercícios mais puxados e evito cantar, mas está boa e pronta para próximo ano voltar ao canto erudito!

Foi uma sensação única, depois de um ano tratando-a e com medo dela nunca mais voltar... uma grande e velha amiga... me senti bem como há um certo tempinho não me sentia...









Eu sabia que teria de ir embora
Embora do seu coração
Coração pautado de gelo
Gelo derrete na mão
Mão que tocou a tua
Tua beleza que me encantou
Encantou o brilho dos meus olhos
Olhos onde lágrimas brotaram
Brotaram e ainda não sararam...
a solidão que restou...
no vazio...
que você deixou...

Adeus, para nunca mais...
amor.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Eu e as flores.


Hoje senti um leve sopro de esperança... de paz na verdade...


Foi enquanto passava de carro pela rua, as flores balançando e acenando para mim; um dia ensolarado, bonito, mar cheio de garças. Elas pareciam querer me dizer ...

"Não se preocupe, Drica... o mundo está cheio de maravilhosas plantas e espécimes de flores novas para você conhecer!Não desanime!"

Sorri e acenei de volta...


É...vai ver elas têm mesmo razão.



segunda-feira, 20 de setembro de 2010

E PONTO FINAL.

E alegrias...
E sorrisos...
e incertezas, insinuações...
bater de olhinhos e cílios...
beijos cálidos e ardentes...

E tristeza... tristeza... chorar...
o canto da alma triste...
e sentir... sentir tão forte de não conseguir respirar...

E certeza... e incerteza...
e certeza completa... e doar de corpo e alma...
e incerteza...
certeza, incerteza, almas gêmeas,
amor, amar, não amar, doer, sonhar, esquecer, ceder, perdoar,

sorrir, abraçar, aquecer, conversar...




...E PONTO FINAL.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Vida imperfeita mas feliz...

Me escrevo neste silêncio.
Sorri, sorri, palavras!
Sorri, sorri, pensamentos!
Sou isso, este momento.
Este cálido bater das asas da imaginação...

Me dissolvo em amor,
misturo-me em suspiros ardentes
e mesmo assim ainda temente...
a Deus.


E mesmo assim... ainda crente...
na arte e em tudo que ela me traz...


Amo minha família, amo meu amor,
amo os verdadeiros amigos,
mas minha vida nunca será perfeita, e nem deveria ser, não é? ;)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Conspirações do universo

E (...) olhou para mim.

E olhei para (...).

Nos reconhecemos. Nos percebemos.

Por quê não consegui te definir a primeira vista?
Vai ver por que tantas e tantas coisas se definiriam juntas, entre nós, com o tempo, não é?

- Pega minha mão, vai...

- Tá... pego... vem cá, vem...- baixinho, baixinho, praticamente sussurando no meu ouvido...

Uma hora parece mesmo alguns minutos, alguns minutos parecem mesmo a melhor coisa do mundo, o paraíso...

Por quê tudo é tão certo contigo? Por quê?

E a cada dia que passa, tuas ações e pensamentos e beijos me fazem entender...
o universo conspirando a nosso favor.

E tudo, tudo faz sentido...

Só não faria se eu não passasse o resto da minha vida contigo...



Te amo.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O valor do outro 2.


A verdade é que não preciso de permissão de mais ninguém para ser feliz... só tua.
Tua e somente tua... quero-te sempre, sempre, para todo o sempre... não para ser romântica, não para ser provocadora, não para ser um alguém de sucesso e sim...
por quê tu é minha metade e confesso que não te ter comigo pelo resto da minha vida me faria fraca e incompleta...

Professora diz: - Quanto é 2 mais 2?

- 4! - todos gritam. Mas, ainda pequenos, mal sabem ele o quanto grande é esse 2, o quanto valioso, o quanto determinante será em suas vidas... isso se eles o encontrarem e não o deixarem ir ou perderem-se pelo caminho...

Engraçado ter podido entender isto apenas agora, te encontrando...

mesmo que nosso 2 mais 2 seja igual, talvez, a 5...


Te amo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ressignificando um beijo.

Nem sei mais o que te dizer...
nem falar...
nem cantar...
só posso te puxar pra bem perto de mim e assim,
como quem não quer nada... te beijar, sufocando
todo o medo e desilusão e trazendo de volta
toda a vida que nosso amor têm...
Por que nosso amor é tão, tão único...


E te amo.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O piano e seu talentoso aprendiz.

Hoje fui ver Arnold e suas aventuras na casa de uma grande amiga.
Estamos lá. Vendo, sorrindo a beça... quando escuto uma melodia...
tão bela... que nem parece real... e sigo... sigo...
e chego até a sala, onde o irmão dela toca a Valsa número 2 belamente...

Paro, inebriada por tão bela cena... e vou me sentar perto dele...

Seus dedos tocam o piano como se fossem pernas da mais graciosa bailarina, roçando suavemente ao vento... mas são teclas. Repentinamente, durante a triste mas suave melodia, um acorde de violência invade e ele o toca como se a bater um martelo... Nem parece ter apenas quinze anos...

E a música me toca... logo naquele pontinho em que eu tanto insistia em não tocar...

Como eu te amo, música... apesar de tudo... como eu te amo!

Um dia colorido...


Hoje o Sol me sorriu.
Sim, sorriu!
Olhou para mim bem brilhante e me disse:
- Olha, Adriana, como faço o dia estar lindo!

-É verdade, Sol, nada tenho a contestar! - Sorri.

-Isto, querida, sorria, não é dia para tristeza!

-Não, não é mesmo, senhor Sol, pode deixar que não ficarei triste!


Com seus raios, iluminou meu caminho, agora só... mas ainda é meu caminho...

Plantas me saudaram na rua, quando passei... se balançando para lá e para cá...
Verdes, cores fortes, nesse dia tão tão colorido...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A menina e os objetivos de cena.


Uma vez um grande pensador e gênio do teatro chamado Stanislávski escreveu em seu livro que, durante uma cena, se deve ter pensamentos específicos, curtos, para lhe dar maior autenticidade.


E na vida também serve?



CENA 1


Ela chega em casa. Vai até seu quarto, olha sua parede. Liga a Tv. Abraça sua bonequinha.

Sorri. Lê sobre dinossauros. Pensa. Estuda livro de Stanislávski. Reflete. Faz sua tarefa do conservatório. Se cansa. Cansada. Dorme , embalada por densos pensamentos...


CENA 2


Ela acorda. Está feliz por que hoje encontrará suas amigas. Não vê elas há um bom tempo...

Anda no shopping, almoça. Sorri. Conversa. Igual a todo mundo. Ela é igual a todo mundo, não é?

Tira onda, faz palhaçada. Amanhã tem ensaio, pensa. Anda, compra top. Encontra mais conhecidos no caminho. Atualiza vida com melhor amiga. Sorri. Pensa. Sorri. Pensa.


CENA 3


Dia de ensaio. Toma café, dorme de novo, estuda. Pensa.

Almoça, corre. Chega ao ensaio. Sentir, pensar... fluir...fluir...

nada de mundo. Ela é diferente de tudo, de todos.

Teatro... fluir... pensar... sonhar... imaginar... chorar... sorrir...

loucura... tudo junto... Tudo junto... em sentimentos que percorrem seu corpo...

É, teatro, sua certeza... única certeza na vida, junto com a música.


CENA 4


É a vida. Ela... ela... ela... tendo que ser seu centro de mundo.


Assim como todo mundo, não é?

Todo mundo é seu próprio centro do mundo... e todos estão certos, não estão?


Quem dera ela ser como todos eles... quem dera... quem lhe dera...



CENA 5, CENA 6, CENA 7... e por aí vai...


pois em sua vida nunca haverá o fechar de cortinas...


só e apenas quando ficar velhinha (é o que espera... huhuh ).



Boa noite a todos!






segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A parede branca do meu banheiro.

Banho. Água quente escorrendo pelo meu corpo...
Olho. Para a. Parede. Branca... tão branca... parede...como meus pensamentos...
Brancos... brancos pensamentos...

Lente de aumento. Parede. Branca.
Me olha. Me pergunta. Me faz pensar.
É tão pacífico encarar teu infinito, parede...
sem pensar... sem pensar em nada...

Calma de pensamentos.
Brancos.
Por que são brancos, brancos pensamentos...


Por mim passava a vida inteira assim...
mas eu sei que, para eu mesma, não seria suficiente.

Por isso me contento a te olhar apenas enquanto me banho...
Quando me anulo em ti, me anulo do mundo...

sábado, 4 de setembro de 2010

O passarinho de vidro.

Fui hoje para Olinda. Mimo.
Barzinho. Uma vista belíssima.

Copo me olha... olho o copo...
vidro, reluz, transparente, mas rebate a luz da vela posta na mesa.
Ambiente acolhedor, mas frio.

Copo. Penso. Poderia se transformar em um pássaro de vidro e voar... voar por toda
a vista, descobrir o mundo, sem medo, sem horizontes a seguir nem nuvens pré- determinadas...

Voa, passarinho, voa!
E descobre o mundo

sem ninguém para te prender...
sem ninguém para te chorar...
sem ninguém para te quebrar...

voa, livre.
voa, liberdade do passarinho de vidro...
tão belo, mas tão sozinho...